Ele é o «grande amor da minha vida», daqueles amores com direito a muitas lágrimas e a noites sem fim a sonhar acordada, daqueles amores que trazemos sempre connosco e que nos fazem tanta, tanta falta. Viver sem ele não é viver, é meramente existir. Isto, até ao dia em que ele for embora, como todos os outros. Ele não é perfeito no sentido denotativo da palavra, mas é perfeito aos olhos de quem o ama, os meus olhos. É assim uma de tantas maneiras como começava o meu diário mas, hoje, está tudo acabado - tudo menos as recordações de carinhos infinitos. Todavia, tirando tu, nada mudou. Nem mesmo eu que aprendi que na vida tudo é duro, breve, fugaz e que nada se repete, nem nada se promete, verdadeiramente. Tenho vontade de te ter a  meu lado, ver os teus olhos cravados no meu rosto como se eu fosse preciosa, quase como um cristal que só a ti pertencia e o qual não querias que se quebrasse. Ironicamente, foste tu que quebraste o cristal, com força, muita força, força interior. Remember those walls I built? Well baby, they're tumbling down.

{o texto é dedicado à Pat e à Carla porque

é o favorito delas*}